terça-feira, 16 de setembro de 2008

Rascunho de Resenha - Prof. Renato Izidoro.

Esse texto foi formado por recortes feitos sobre as resenhas de cada um de vocês. Após cada parte está o nome do resenhista.
Segundo Gil Villa, a crítica do conhecimento e as dificuldades para identificar uma elite cultural homogênea que seja capaz de impor seus critérios ao resto da sociedade, questionam o ideal do homem culto, afetando assim a função docente duplamente (CERQUEIRA). Assim, a idéia central do texto retrata o descontentamento dos educadores em relação a seus aprendizes que estão claramente desmotivados, passivos e apáticos, o que é totalmente distante do que o professor espera do aluno (SOUZA SANTOS). No texto o autor relata a atual relação entre os professores e os alunos, destacando o comportamento desinteressado e descomprometido do aluno para com o estudo, sem a determinação e o comprometimento de aprender e ampliar seus conhecimentos (MIRANDA). A relação professor-alunos tem acontecido sob um contexto sério, um conflito de objetivos contraditórios como a falta de motivação pelo aprendizado, por parte dos alunos, o que tem deixado o professor vunerável a exercer uma postura autoritaria diante desse fato, começando então uma guerra sem limites, onde o professor quer manter a ordem de forma autoritaria e o aluno passa então a perder literalmente o gosto pelos estudos o que acaba afetando de forma negativa o ensino do professor (SILVA SANTOS). Enfocando também a resistência dos discentes em aceitar o educador como figura hierarquicamente superior, detentor de conhecimento e autoridade, tendo que subordinar-se a suas ordens ou normas utilizadas para induzi-los a participarem das aulas (MIRANDA). Nesse capítulo o autor, relata a identificação que deveria haver do aluno para com o professor comparando à obediência do pai para o filho (PAZ). Enfoca a distinção entre autoridade e autoritarismo dos docentes; falta de despreparo na área pedagógica; e quebra do método padrão (PAZ). A luz dos conceitos norteia de forma explicetas, ais fazes que caracteriza a forma individual em que aflita relacionamento entre profesor e aluno. Dentro do contexto é possível endentificar de forma cotegorica, que a uma subjacente desmotivação dos profesores na área pedagógica, isso refletede forma entrínseca, entre os alunos, levando a uma grande paradoxo entre ambas partes (ANDRADE). O autor Gil Villa Fernandes escreve o livro acrise do professsorado para exibir os desafios enfrentados pelo professor no fim do século xx e as estrategias de adaptações em transfarmações (VILA VERDE). O autor tenta mostrar que os professores e os alunos vivem em conflito específico e permanente oculto determinado por várias situações e objetivos (MACHADO JUNIOR). A fonte - invisível, porém importante - da autoridade do professor como modelo de homem culto e cientifico, e com filtro de relação das elites culturais, perde força pelo questionamento da hierarquia dos gostos e das formas de relação com a cultura (CERQUEIRA). O capítulo cinco da obra Crise do professorado: Uma análise crítica traz como objetivo passar para o leitor que a relação entre professor-alunos não é a mais fácil de todas (FERREIRA SANTOS). O texto é de uma fácil compreensão (BARRETO). Ele sitetiza o conflito especifico entre o desejo do professor em relação ao o ensino e aprendizagem do aluno (VILA VERDE). O autor aborta no texto a relação existente entre alunos e professores. O objetivo desse texto é mostrar as diferenças entre o comportamento dos alunos para com os professores. Os professores por terem autoridade, querem impor limite aos alunos, porem eles não aceitam ser mandados por um grupo de adultos que fazem representação de uma ordem social que é esta estabelecida dentro das escolas (RODRIGUES). A critica do conhecimento e as dificuldades para identificar uma elite cultural homogenia,que seja capaz de impor seus critérios ao resto da sociedade,questionam o ideal do homem culto (GIL VILLA, apud DIAS). A perda da autoridade do professor enquadra num novo contexto social e cultural de transformação dos valores tradicionais pois a fé na ideologia da mudança ilustrada da sociedade utópica,em direção a qual educação pretende guiar,o alunato, embora não de forma consciente,contribui com elas concordando ainda mais a posição de denominação do professor (GIL VILLA, apud DIAS). O texto tem uma linguagem muito fácil de compreender, o autor utiliza de citações e comparações para comprovar seus argumentos. Assim a conclusão da pesquisa do professor como dominador e aluno com subordinado; no qual o aluno usa a indiferença e inércia como resistência ao professor que em alguns casos estudam apenas para almejar um cargo, não por amor á sua profissão de professor que querendo ou não é de exemplo para o aluno, caracterizando-se um aluno falso (NEIVA LIMA). Os alunos apresentam resistência ao professor que vai desde copiar todas as anotações até mesmo as brincadeiras à agressão física. O texto é de fácil intendimento, não necessitando assim de um conhecimento acadêmico para que haja compreensão. Para comprovar a sua tese da difícil relação professor-alunos, o autor utiliza estudos e pesquisas de outros autores. Afim de reforçar a sua mensagem, também faz o uso de comparações. Como resultado de sua pesquisa percebe-se que o aluno e professor fazem parte de diferentes mundos em que o professor domina e o aluno é subordinado (FERREIRA SANTOS). Introdução das novas tecnologias na escola modificará aà relação professor-aluno, tornando-a mais flexivel, transfomando o professor primário mais um animadordo que na pessoa possuidora de um saber (PEREIRA). No terceiro subtítulo menciona se os métodos utilizados para auxilio do ensino: método audiovisuais ajudam ou não no ensino? (PAZ). Também transcreve pesquisa e relatos de outros autores e pesquisadores que indicam à falta de motivação e inovação na maneira que são ministradas as aulas mantendo a forma tradicional, concorrendo com a mídia, principalmente com a televisão que apresenta programas educacionais de forma animada e sem a necessidade de um ambiente específico e de comportamento e obediência ao professor (MIRANDA). Vale ressaltar também que o docente encontra um sério concorrente em materia de comunicação a midia ,porém se este souber como utiliza-la a favor da educação poderátirar grandes méritos pois algumas pesquisas em niveis pré-universitários mostram como o professor usa o correio eletrônico ,tanto para seu desenvolvimento profissional quanto para as atividades feita em sala de aula .fala-se tambem em ensino assistido por computador etc.Mas vale lembrar que o aprendizado se transforma em uma atividade individualizada, contudo percebe-se que a figura do professor como intelectual está deixando de ser atraente para o jovem estudante (CONCEIÇÃO SILVA). Gil Villa retrata ainda um modo de enovar as aulas de modo que possa chamar a atenção dos alunos e baumente neles o desejo de estudar, métodos que estimulem a percepção lógica e os meios audio visuais, meios em que o professor também alcance o objetivo.Devemos ser aprendizes em qualquer situação, pois seremos cada vez mais sábios (VILA VERDE). mas alguns nem mudam as técnicas para fazer com que os alunos criem uma motivação pela aula, e a relação entre eles se tornam cada vez mais difícil (BARRETO). Porque aluno é sempre aluno, e independente do grau de escolaridade que ele esteja, dificilmente irá entender as regras estabelecidas por professores (BARRETO). De qualquer forma é importante ressaltar que só poderá existir verdadeiramente ensino-aprendizagem quando professores e alunos conseguir trilhar os mesmos caminhos rumo a uma boa educação e os objetivos deverão estar inseridos no contexto social do aluno. Essa relação deveria ser de maneira recíproca onde professor e alunos desempenhassem papel oposto, porém, que os mesmos pudessem chegar a um objetivo comum, pois, para conseguir alcançar ou há maior ou menor probabilidade de obter sucesso acadêmico (CERQUEIRA). O texto utiliza-se de uma linguagem simples e exemplos cotidianos para abordar de forma clara e objetiva as relações entre professores e alunos, que ultimamente não têm sido fáceis, fazendo com que os leitores percebam e comparem os comportamentos de ambos, dentro da sala de aula, levando-os a interpretar os possíveis motivos para tais comportamentos. Ainda é possível observar citações de vários autores que já trabalharam com esse tema, que é bastante complexo, com explicações simples que facilitam o entendimento do texto (PEREIRA DA SILVA). O texto é bastante esclarecedor sobre esta relação bastante questionada professor/aluno e também traz idéias e conceitos de pessoas esclarecidas, estudiosas sobre o assunto, tornando mais firme as posições neles contida, ajudando–nos a ver esta relação de uma forma diferente e passar a questionar até mesmo nossas posturas diante tudo isso. O texto é ideal para alunos, professores, estudiosos, curiosos, pedagogos e muitas outras pessoas que querem entender deste assunto (SOUZA SANTOS). O texto supracitado serve para todos alunos e professores universitários ou não, buscando desperta-los (PAZ). Acredito que a relação professor-aluno está abalada ou distorcida devido à perda de valores e princípios da sociedade como um todo, onde os governantes atribuem direitos aos alunos, limitando assim a autoridade dos professores. Por outro lado, a família que representa a base da educação torna-se a cada dia mais distante, uma vez que os pais têm que se afastar de seus filhos para garantir o sustento familiar, deixando assim de passar-lhes princípios e valores morais como respeitabilidade e obediência, ficando tais ensinamentos atribuídos para terceiros que quase sempre transmitem de forma deturpada. Quanto à informatização do ensino é uma forma de ampliar recursos para o bom aprendizado, no entanto, esses recursos têm que ser utilizados em sala de aula com a presença de professores, do contrario em nada ajudará ou contribuirá na relação professor-aluno (MIRANDA).

O que é resenha?

Prof. Renato Izidoro.
No contexto dos trabalhos acadêmicos a resenha pode ser encarada como uma etapa após o exercício de fabricação de resumos. Basicamente, o exercício de resenhar implica a construção de um diálogo textual-narrativo oral ou escrito.
Se na produção de um resumo o estudante deve se limitar à indicar e destacar o tema central, o fundamento epistmeológico e a lógica argumentativa do texto ou autor lido, sem expressar qualquer tipo de comentário pessoal próprio ou de terceiros, na resenha ele deve apresentar inicialmente e introdutoriamente essa mesma estrutura de resumo, mas acrescentando, de modo resumido, detalhes mais especiais acompanhados ou não de posicionamentos externos ao texto lido.
Tais posicionamentos externos podem ser: argumentos, julgamentos de valor, informações, dados de pesquisa etc. Portanto, a resenha é a combinação de resumos. Esses resumos podem ser derivados das opiniões do resenhistas, bem como de outras pessoas que leu, conversou, ouviu falar etc., desde que cite o nome desses sujeitos.
De modo mais específico, a resenhista deve prezar por uma redação textual-narrativa técnica e didática por meio da qual o leitor possa identificar detalhadamente o começo o meio e o fim da apresentação resenhada. Para tanto, respeitando inicialmente a estrutura de um resumo: apresentação do tema central, fundamento epistemológico e lógica argumentativa do texto lido, o resenhista deve inserir logo após essa tarefa detalhes que acredita ser pertinentes e/ou também posicionamentos selecionados.
Por fim, destaco aqui três principais tipos de resenha:
1) Resenha informativa: o resenhista deve apresentar em forma de resumo uma informação central. Em seguida deve confrontar e/ou concordar com a informação apresentada outras informações provindas de outras fontes: reflexão própria, jornal, revista, palestra, livro, relatório, aula etc. Por exemplo ficticio: um jornal regional informou que à tarde vai chover; um outro jornal também regional informou que vai fazer sol; um jornal de dimensão nacional informou que ocorrerão chuvas isoladas; você acredita que vai ficar nublado. Diante disso, o resenhista deve explicar porque cada jornal informou o que informou.
2) Resenha bibliográfica: o resenhista tem a tarefa de apresentar detalhadamente um livro que tenha lido. Para tanto, primeiro o resenhista resumo o texto aos moldes que já foi apontado aqui neste texto e depois acrescenta detalhes que acredita ser pertinentes. Mais ainda o resenhista deve sugerir ao seu leitor algumas outras referências que tratam do mesmo assunto do livro que leu e resenhou, bem como pode dar enfase a um ou mais capítulo do livro resenhado.
3) Resenha crítica: esse tipo de resenha é a mais complicada, não por ser dificil, mas devido ao teor que a palavra "crítica" ganhou em nossos tempos. Crítica significa avaliar, examinar, discutir fatos, apreciação minuciosa, juízo, critério... mas também significa censura, apreciação desfavorável e condenativa. Sobre isso, geralmente quando há sugestão de uma resenha crítica os estudantes entendem que se trata da segunda idéia de crítica, esquecendo que se pode criticar com frieza. Contudo, os dois tipos de crítica são válidos e importantes no exercício da resenha, a questão está em saber da existência dos dois, assim como escolher entre um e outro. De modo prático o resenhista resume um texto lido e depois exerce seu poder de crítica que implica julgamento de valor de modo mais enfático.

Plano de Curso - Ética e profissão docente

EMENTA
Introdução à Ética; a vida, o ser humano e seu agir; Fundamentos éticos indispensáveis à formação do Profissional de Educação Física; A profissão Educação Física, a ética e a prática profissional da Educação Física.
OBJETIVOS
Estudar a ética no campo da docência em seus vários níveis de ensino, seus problemas teóricos e práticos em face dos estudantes e das instituições enquanto partes de um contexto socioantropológico mais amplo e multifacetado.
Compreender o que é Ética e suas interfaces com a idéia de profissionalismo;
Desenvolver consciência Ética enquanto atividade científica;
Relacionar o agir profissional às idéias de virtude, moral e ética;
Compreender a relação entre ética e lei tomando como base a atual ligislação da Educação Física;
Relacionar os determinantes epistemológicos no desenvolvimento da Ética na profissão docente;
Localizar a importância dos processos e estratégias avaliativas e lógica na construção da ética profissional;
Analisar condutas Éticas e Anti-éticas no âmbito da Educação Física;
Identificar os processos da ética no contexto contemporâneo de marginalidade, terrorismos, guerras e miséria;
Entender os processos éticos que emergem das relações pessoais, coletivas e institucionais mediadas pelas Novas Tecnologias de Informação;
Construção, reconstrução e revisão da ética pessoal e da ética coletiva;

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1
Fundamentos Gerais da Ética
Fundamentos Gerais da Moral
Relevância da Ética e da Moral para a vida em sociedade
Responsabilidade Moral e Social
Análise da Relação entre o corpo e a Ética
Aspectos Éticos da Educação Física direcionada a estética
Aspectos Éticos da Educação Física direcionada a saúde
Unidade 2
Ética e Preconceito
Ética aplicada ao esporte
Discussão das condutas Ética e Anti-ética na prática esportiva
Bioética e controle social
Discussão das leis relacionadas à Educação Física
Código de Ética da Educação Física
Regulamentação da profissão perante o olhar de diferentes linhas de pensamento

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Com o intuito de maximizar as interações e as oportunidades de aprendizagem para a construção coletiva de conhecimentos, serão utilizados os seguintes procedimentos metodológicos:
·Aulas Expositivas com o auxílio de recursos gráficos e áudio-visuais;
·Utilização de material em vídeo (DVD);
Uitilização de material sonoro;
·Grupos de Discussão;
Conversações coletivas com mediação didática do professor;
Vivências em ambientes virtuais: blogs, sites, chats, jogos eletrônicos,
Gravação em vídeo e em som algumas das aulas para posterior reflexão;
Leitura de texto em sala;
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Provas escritas individualmente;
Produção de texto com critérios específicos de avaliação: identificação do tema central, perspectiva do autor e argumentos fundantes, clareza e criatividade;
Produção de materiais em vídeo, som, desenho, jogos, peças teatrais, músicas etc.
Participação em sala por nível de envolvimento tendo como base a expressão de opiniões, problemas, argumentos, soluções etc.
Pincel, apagador e Quadro branco;
Retroprojetor;
TV e DVD;
Aparelho de som: toca CD e Mp3;
Computadores;
Papel, caneta, lápis;
Câmera fotográfica e de vídeo;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
OLIVEIRA, Fátima. Bioética: uma face da cidadania.São Paulo:Moderna, 1997.
PESSINI, Léo, BARCHIFONTAINE, Christian de Paul de. Problemas atuais de bioética. São Paulo:Loyola, 2002.
TOJAL, João Batista (org). Ética Profissional na Educação Física. Rio de Janeiro:Shape, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
VALLS, Álvaro L. M. O que é Ética. São Paulo. Brasiliense, 2004
BERESFORD, H. A ética e a moral social através do esporte. Sprint. Rio de Janeiro. 1994.
UNG, M. Jung. Conversando sobre ética e sociedade. Editora Vozes. Rio de Janeiro.1995.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Programa da disciplina

EMENTA
* Compreensão e análise da história da educação física enquanto fenômeno cultural. Reflexão crítica das concepções existentes. Características e influências sofridas ao longo da sua história. Interação da história da educação física e desenvolvimento sócio-econômico, político e educacional do Brasil. Conceitos, origens e evolução. Linhas doutrinárias da educação física. Atualidades e tendências para o século XXI.

OBJETIVOS
* Proporcionar aos alunos, futuros profissionais de Educação Física estarem aptos no sentido dialético do humano, com possibilidade de interagir com o mundo;
* Atuar de acordo com suas finalidades a fim de transformá-lo;
* Estarem preparados a estímulos, porém algo mais: é responder a desafios;
* As respostas dos homens aos desafios encontrados do mundo escolar, através das quais modificando esse mundo não só com “espírito” inseparavelmente ação e reflexão;
* Identificar o papel do professor de Educação Física no contexto geral de sociedade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1 – Conceitos, origens e evolução.
Primeira fase: da pré-história até primeira concepção de esporte.
Segunda fase: da primeira concepção de esporte até atualidade.
A história da Educação Física no Brasil.
Influências sofridas ao longo da história.
Unidade 2 – Compreensão da história da educação física enquanto fenômeno social e cultural.
Esporte como fenômeno social.
Esporte como manifestação cultural – esporte e cultura física.
Esporte para Todos (EPT); Projeto Segundo Tempo e demais projetos do Governo.
Unidade 3 – Desenvolvimento sócio-econômico, político e educacional.
Funções sócio-políticas do esporte.
Produção do sistema esportivo.
Unidade 4 – Linhas doutrinárias e reflexão crítica das concepções existentes.
Pedagogia consenso:
- filosofia política liberal,
- economia liberal clássica,
- positivismo,
- funcionalismo,
- concepção sistêmica.
Pedagogia conflito:
- marxismo,
- socialista.
Unidade 5 – Atualidade e tendências para o século XXI.
Para onde caminha a Educação Física.
Perspectivas na formação do profissional.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
- Aulas explicativas e expositivas;
- Leitura de artigos e/ou resumos;
- Exibição de vídeos;
- Discussão de temas e textos pertinentes;
- Difusão, comunicação e discussão em ambiente virtual;

SISTEMA DE AVALIAÇÃO
- Prova escrita;
- Resumo de textos;
- Relatórios de aulas;
- Relatório de pesquisa introdutória;
- Análise de conteúdos radiofônicos, fotográficos, pictóricos e vídeos;
- Participação ativa nas aulas: comentários, críticas, informações, questionamentos;
- Estudo dirigido.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FILHO, Lino Castelani. Educação Física no Brasil – A história que não se conta. 7.ed. Campinas: Papirus, 1991.
MOREIRA, Wagner. Educação Física e Esportes – Perspectivas para o século XXI. 10.ed. São Paulo: Papirus, 2003.
OLIVEIRA, Vitor Marinho. O que é Educação Física. 11.ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ACCIOLY, Aluízio R. e MARINHO, Inezil Penna. História e organização da Educação Física e dos desportos. Rio de Janeiro: s. ed., 1956.
ARANTES, Ana Cristina. A Educação Física e a educação infantil: um estudo inicial e primeiras impressões acerca dessa atividade na transição de Brasil Monárquico e República. Coletânea do V Encontro de História do Esporte, Lazer e Educação Física. Maceió, 1997.
AZEVEDO, Fernando de. Da educação física : o que ela e, o que tem sido e o que deveria ser ; Antinous : estudo de cultura atletica ; A evolução do esporte no Brasil. 3º ed. São Paulo: Melhoramentos, 19-?.
BERCITO, Sônia de Deus Rodrigues. 'Ser forte para fazer a Nação forte': a Educação Física no Brasil (1932-1945). Dissertação de mestrado em História Social. São Paulo: USP, 1991.
________. Educação Física e construção nacional. In: FERREIRA NETO, Amarílio (org.). Pesquisa histórica na Educação Física brasileira. Vitória: Ed. da UFES, 1996.
BETTI, Irene e CAMPOS, Isa Beatriz de. Memória viva: a história de vida de professoras aposentadas como contribuição à história pedagógica da Educação Física. Coletânea do V Encontro de História do Esporte, Lazer e Educação Física. Maceió, 1997.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Divisão de Educação Física. História da Educação Física. Curso de Educação Física por correspondência. Brasília: MEC/DEF, 1965.
BRIGATTI, Maria Elisete e HUNGER, Dagmar Aparecida C. F. A cultura corporal à luz do conhecimento histórico: por uma reflexão crítica para a atuação do profissional de Educação Física. Coletânea do V Encontro de História do Esporte, Lazer e Educação Física. Maceió, 1997.
CAVALCANTI, Verter Paes. O trabalho com as fontes históricas na historiografia da Educação Física brasileira. Coletânea do III Encontro Nacional de História do Esporte, Lazer e Educação Física. Curitiba, 1995.
______Produção do discurso historiográfico da Educação Física brasileira da década de 80. Dissertação de mestrado em Educação. Piracicaba: Unimep, 1996.
CHACON FILHO, Agrio de Oliveira et alii. Histórias de vida e o surgimento do basquetebol feminino no RN. Coletânea do V Encontro de História do Esporte, Lazer e Educação Física. Maceió, 1997.
COELHO, Agnaldo Quintela e COELHO, Milton de Souza. Educação Física e História Oral. Motus Corporis, n. 4, 1995.
CRESPO, Jorge. A historia do corpo. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1990.
DAÓLIO, Jocimar. Educação física brasileira : autores e atores da década de 1980. Capinas, SP: Papirus, 1998.
DIAS, Milena. Levantamento de fontes: uma ferramenta para o historiador. Coletânea do III Encontro Nacional de História do Esporte, Lazer e Educação Física. Curitiba, 1995.
DINI, Patrícia e MELO, Victor Andrade de. Levantamento de fontes para a História da Educação Física brasileira - Biblioteca Nacional. Coletânea do III Encontro Nacional de História do Esporte, Lazer e Educação Física. Curitiba, 1995.
ESCOBAR, O. M. História Antiga da Educação Física. Porto Alegre: Imprensa Oficial, 1958. 442 p.
FARIA JÚNIOR, Alfredo Gomes de e MELO, Victor Andrade de. Arte popular e novas possibilidades de estudo da História da Educação Física e dos Esportes. Coletânea do I Encontro de História da Educação Física e do Esporte. Campinas, 1994.
FERRRARO, Alcyr. Educação física na Bahia : memórias de um professor. Salvador: Centro Editorial Didático da UFBA, 1991.
FERREIRA, Marcelo Guina. O cotidiano e a história da Educação Física: um estudo de caso. Coletânea do I Encontro de História da Educação Física e do Esporte. Campinas, 1994.
FERREIRA NETO, Amarílio. (org). Pesquisa histórica na Educação Física brasileira. Vitória: Ed. da UFES, 1996. 229 p.
________. (org). Pesquisa histórica na Educação Física 2. Vitória: Ed. da UFES, 1997. 184 p.
________. Projeto militar na Educação Física. In: ________(org.). Pesquisa histórica em Educação Física 2. Vitória: Ed. da UFES, 1997.
GEBARA, Ademir. Pero Vaz Caminha e Inezil Penna Marinho: fontes e métodos na construção da História do Esporte no Brasil. Coletânea do IV Encontro Nacional de História do Esporte, Lazer e Educação Física. Belo Horizonte, 1996.
GOELLNER, Silvana Vilodre. História e imagens da Educação Física: estudo biográfico e iconográfico de Maria Lenk. Coletânea do IV Encontro Nacional de História do Esporte, Lazer e Educação Física. Belo Horizonte, 1996.
GRUNENVALDT, José Tarcísio. Escola Nacional de Educação Física e Desportos: o projeto de uma época. Dissertação de mestrado em Educação. Aracaju: UFS, 1997.
KANT, Immanuel. Sobre a educação física. In: Sobre a pedagogia. Tradução de Francisco Cock Fontanella. 4º ed. Piracicaba: Editora UNIMEP, 2004.
LOPES, Eliane Marta Teixeira. Métodos e fontes na História da Educação e Educação Física. Coletânea do IV Encontro Nacional de História do Esporte, Lazer e Educação Física. Belo Horizonte, 1996.
LUCENA, Ricardo de F. Anotações sobre o uso do documento no âmbito da História da Educação Física no Brasil. Coletânea do IV Encontro Nacional de História do Esporte, Lazer e Educação Física. Belo Horizonte, 1996.
________ e PAIVA, Fernanda Simone Lopes de. Acerca da criação de um arquivo em Educação Física e Esporte. Coletânea do III Encontro Nacional de História do Esporte, Lazer e Educação Física. Curitiba, 1995.
MELO, Victor Andrade de. Alberto Latorre de Faria, História Oral e a Educação Física Brasileira. Coletânea do I Encontro de História da Educação Física e do Esporte. Campinas, 1994.
________. História Oral e a História da Educação Física no Brasil: uma possibilidade necessária. Coletânea do II Encontro Nacional de História do Esporte, Lazer e Educação Física. Ponta Grossa, 1994.
MARINHO, Inezil Penna. História da educação física no Brasil. São Paulo: CIA. Brasil Editora, s/d.
______. Educação física, recreação e jogos. 2º ed. São Paulo. CIA. Brasil Editora, 1971.
______. Sistemas e métodos de educação física. São Paulo: CIA. Brasil Editora, 1971.
MELO, Victor Andrade de. História da história da Educação Física no Brasil: perspectivas e propostas para a década de 90. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 16, n. 2, Jan/1995.
NASCIMENTO, Célia Carvalho do. Inezil Penna Marinho: o tempo de uma História. Dissertação de mestrado em Educação, São Paulo: PUC/SP, 1997.
Nóbrega, Terezinha Petrucia da. Corporeidade e educação física: do corpo-objeto ao corpo-sujeito. Natal: EDUFRN, 2000.
OLIVEIRA, Vitor Marinho. Consenso e conflito na educação física brasileira. Campinas, SP: Shape, 2005.
PAGNI, Pedro Angelo. As contribuições da História para a Educação Física: um ponto de vista. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 17, n. 2, Jan/1996.
Pesquisa e produção do conhecimento em educação física: livro do ano 1991. Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Educação Física. Organizado por Alfredo Gomes de Farias Junior e Paulo de Tarso Farinatti. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnicos, 1992.
RAMOS, Jayr Jordão. Os exercícios físicos na história e na arte: do homem primitivo aos nossos dias. 1.ed. São Paulo: Ibrasa, 1982.
PILATTI, Luiz Alberto. Periodizações das histórias da Educação Física/Ciências do Esporte no Brasil. Coletânea do II Encontro Nacional de História do Esporte, Lazer e Educação Física. Ponta Grossa, 1994.
SILVA, Ana Márcia. Práticas corporais. Florianópolis: [s.n.], 2005. 3v.
SOARES, Carmen Lúcia. Educação física: raízes européias e Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, 1994.
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TUBINO, Manuel J. Gomes. Esporte e cultura física. 1.ed. São Paulo: Ibrasa, 1992.
Universidade de São Paulo, Escola de Educação Física e Esporte. O ensino da educação física na educação básica: relações com a antropologia. Organizado por José Guilmar Mariz de Oliveira. São Paulo: CEPEUSP, 1999.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

A História da Educação Física em Minha Vida

APRESENTAÇÃO
Eu, Ricardo Oliveira da Anunciação Santos, natural de Mutuípe - Bahia, brasileiro, afro descendente. Filho de Valmirez Manoel dos Santos e Eliene Oliveira da Anunciação Sousa, nascido em 14 de junho de 1985. Venho através desta dissertação apresentar um pouco de minha relação histórica com a Educação Física.

INTRODUÇÃO
Neste trabalho demonstrarei como a Educação Física entrou em minha vida. E como as práticas esportivas fizeram de mim um amante dos esportes e de tudo que se relaciona com a disciplina Educação Física.
Falarei sobre todos os esportes que já pratiquei: Futebol, Capoeira, Rapiquido, Caratê, Boxe, Kung Fun e o Judô. Esses esportes fazem parte de toda minha história com a Educação Física. E, portanto, levarei ao conhecimento de todos, como cada um deles contribuiu para minha formação tanto quanto cidadão tanto como atleta.

A CAPOEIRA
Pratiquei a capoeira de forma muito divertida, pois não tínhamos um lugar adequado para praticar este esporte tão lindo e rico em elementos culturais. Sempre aos domingos e feriados, eu e um grupo de amigos juntos com um instrutor de capoeira que gostava de trabalhar com crianças, nos reuníamos em um campo de futebol, ou em um pasto onde com muita vontade fazíamos os alongamentos preparatórios para a execução dos movimentos acrobáticos da capoeira. Neste pouco tempo que tínhamos para nos reunir e treinar, também era o espaço onde aprendíamos a respeitar uns aos outros.
Durante este período que aprendi os primeiros conceitos de humildade. Pois éramos todos pobres e sem um lugar adequado para se praticar uma atividade física tão maravilhosa como a capoeira.
Foi naquele campo de futebol que discretamente comecei a descobrir como é maravilhoso praticar uma atividade corporal. Tudo aquilo era motivo de alegria e diversão para nós, crianças que não tínhamos nem se quer um brinquedo para nos divertir em casa. Contudo, repentinamente, encontramos em um gingado, em uma dança, em uma cultura, estímulo para crescermos e descobrirmos novos caminhos e mudar nossa vida e nossa história. Passei dois anos da minha infância fazendo sempre as mesmas coisas nas manhãs de domingos e feridos. Contava os dias para chegar aquele momento tão mágico que iria viver. Foi a partir desse momento que surgiu minha paixão pelo esporte e pela Educação Física que até então, para mim, se resumia na brincadeira de bola na escola.

O RAPKIDO
Comecei a ter acesso ao esporte rapkido quando tinha 10 anos de idade, através de um primo que servia o exército e sempre vinha passar as férias em Mutuípe, cidade onde sempre moramos. Ele dedicava o maior tempo de suas férias para treinar. E eu, curiosamente, ficava observando os seus movimentos que me pareciam leves e suaves.
Ao completar 11 anos de idade, meu primo veio morar em Mutuípe pois ele havia sido dispensado do exercito. A partir daí ele me chamou para treinar e eu aceitei com muito entusiasmo. Nós treinávamos em dias alternados, o local de treino era na quadra do colégio onde eu estudava e o pai dele trabalhava. Nós chegávamos as 05h 30 min da manhã e ficávamos até às 06h 30 min., pois às 07:00h haveria aula.
As primeiras lições que ele me passou foram relacionadas ao autocontrole: aprender a controlar os impulsos nos momentos de raiva, a respeitar os amigos e colegas; e nunca resolver as discussões na porrada. Buscar sempre as soluções dos problemas dialogando com a pessoa, pois só assim no futuro poderia me tornar um homem de valor e respeito. Conhecer mais um esporte com alguém da minha família foi maravilhoso, pois internalizei os princípios éticos, morais e a filosofia de uma arte macial que tem como objetivo formar bons homens para atuar na sociedade. Treinei apenas um ano. Tendo finalizado assim a minha relação com o rapkido. Pois o meu primo Fábio voltou para salvador.

O FUTEBOL
Como toda criança gosta de futebol eu não era diferente. Sempre gostei de jogar bola, e qualquer lugar que desse para fazer de traves dois pares de sandálias, estava eu ali com meus amigos jogando bola. O futebol foi um tempo de muita felicidade em minha vida. Com 12 anos, na sexta série fui convidado para disputar o campeonato intercolegial de futsal pelo time de minha escola: Escola Estadual Ruy Barbosa. E eu aceitei. Foi minha primeira competição no esporte, pois as outras realizações esportivas que tive contato não eram para competir, mas para mim uma diversão.
Nesse campeonato, nosso time foi até a semifinal, quando fomos eliminados pelo nosso principal rival: O time do Colégio Dr. Julival Rebouças. Foi uma experiência maravilhosa na qual pude por em prática muitos dos ensinamentos que aprendi nos esporte anteriores como: respeito, autocontrole e acima de tudo a humildade de reconhecer que o outro foi melhor do que nós em determinados momentos.
Posteriormente ao campeonato escolar, a prefeitura da cidade organizou o campeonato municipal de futebol de campo nas categorias juvenil e adulto, e o treinador do time da escola foi convidado para colocar um time para disputar esse campeonato, ele tinha a base da equipe formada, mas precisava de outros jogadores. E assim fui convocado. O nome do time era Cruzeiro, no qual fiz novos amigos e conseguimos ser campeões invictos do primeiro campeonato de futebol da cidade. Nossa equipe não parou por aí, disputamos outros campeonatos em outras cidades e fazendo novos colegas em cada lugar que disputávamos. Foi maravilhoso, mas com o passar do tempo o time chegou ao fim, pois já não treinávamos e não havia mais campeonatos para serem disputados. Essa é a ralação do futebol em minha vida.
Muito antes de começar a participar equipes de futebol pude ver o Brasil ser campeão do mundo em 1994, quando nossa seleção de futebol se tornou tetracampeã. Era possível ver a alegria de cada jogador, em ver seus objetivos alcançados. Isso serviu de incentivo para minha vida, pois a maioria daqueles jogadores viera de uma classe social desprivilegiada. A partir daquele dia vi que todos nós podemos mudar nossa realidade social se acreditarmos em nossos sonhos e termos a humildade de aceitar a ajuda das pessoas, e por mais que seja difícil sempre venceremos. Isso criou uma grande vontade de jogar futebol e como todo menino também sonhei em um dia poder vestir a camisa da seleção brasileira. Sonho alimentado por muito tempo.
Também pude ver na Copa do Mundo seguinte, no ano de 1998, a derrota da nossa seleção de futebol, na final, para a seleção da França. Mas o melhor estava por vir no ano de 2002, apesar de todas as dificuldades de se classificar para a copa. Fiquei muito preocupado pois adorava ver o “Ronaldo fenômeno” jogar. Ele estava se recuperando de uma das lesões mais feias que o futebol já viu: o rompimento dos ligamentos do joelho. Entristecia-me toda vez que lembrava do fato de poder ficar de fora da nossa seleção. Mas, no decorrer da competição, testemunhei uma história linda de superação e força de vontade de um atleta que ressurgiu das cinzas como uma Fênix. “Ronaldo fenômeno” foi um e é um grande exemplo de persistência que eu já vi. Embora a triste desclassificação da seleção tenha sido inevitável nas quartas de finais da Copa do Mundo no ano de 2006: a seleção que era considerada uma das melhores que já tivemos. Mas, infelizmente fomos eliminados pela França outra vez. Isso tudo, hoje, tem uma grande importância para a minha vida, pois vejo no esporte, mais do que nunca, a maior rede de integração social. Vejo também que através do esporte podemos mudar a realidade dessa situação de preconceito que assombra nossa sociedade.

O BOXE
Em nossa cidade tínhamos como esportes mais conhecidos, o judô e o caratê. Porém, logo chegou na cidade um rapaz chamado Sócrates que tinha uma experiência muito boa com o boxe, decidindo, assim, montar uma academia na cidade. Como tudo novo desperta interesse, a academia só andava lotada, e eu como todo menino curioso fui visitar o espaço, e assistir um treino. Gostei! Comecei a treinar. Era muito bom, mas, com o passar do tempo foi se perdendo os princípios éticos e morais das lutas. Porque alguns dos praticantes estavam treinando e saindo à rua dando porrada em todos que encontravam pela frente.
Este fato foi o principal motivo para a academia chegar ao fim. Foi decepcionante ver um esporte tão bom, terminar graças àqueles que não sabem respeitar o outro e não têm disciplina para preservar a imagem de um esporte tão rico como o boxe. Muitas tentativas foram feitas para reerguer a academia, mas não adiantou, pois as pessoas da cidade discriminavam esse tipo de esporte por sua fama de ser violento demais e por tirar a paz das pessoas nas festas da cidade.
Foi muito gratificante depois de muitos anos ver o boxe brasileiro ganhar uma medalha de ouro nos jogos pan-americano do Rio de Janeiro de 2007, melhor ainda saber que foi um baiano que teve essa conquista, um garoto pobre que encontrou no esporte o caminho para fugir da dura realidade de miséria e sofrimento em que vivia. Pena que o incentivo que ele tem é muito pouco, pois as pessoas não se importam com as questões sociais da maioria da nossa população. Poderia citar outros feitos do boxe brasileiro no decorrer desses anos, mas, para mim o mais importante foi a conquista dessa medalha no Pan 2007.

O KUNG FU
No ano de 2001 chegou em Mutuípe um rapaz, primo de um vizinho. Ele era faixa preta em kung fun e tinha a apelido de Águia. E como seu primo tinha muitos conhecidos na cidade, resolveu fazer uma propaganda da arte macial na cidade, e logo conseguiu alunos suficientes para montar uma academia, e assim começaram as aulas que era no Clube Social de Mutuípe. Como minha família era amiga do primo do professor Águia, ele deu uma bolsa de treino para mim e para meu irmão e a partir daquele dia começamos a treinar o kung fu. Os treinos eram em dias alternados durante a semana e começava as 5:00h da manhã e encerrava às 7:00h.
Foi um tempo gratificante, mais um esporte para fazer parte da minha vida. No kung fu vim aprender coisas que eu só via ser feito em filmes, mas, tive o prazer de poder realizar algumas coisas que eu nunca tinha imaginado fazer. Pena que a academia só durou 10 dez meses, pois o professor voltou para Salvador e assim acabou o kung fu em nossa cidade.

O KARATE
Essa foi minha verdadeira paixão esportiva. Sempre fui louco por praticar o Karate, mas infelizmente, minha condição financeira não era boa para pagar as aulas que geralmente são muito caras. Sempre freqüentava academia de karate assistir as aulas para em casa fazer os mesmos movimentos. Era muito triste para mim ver muitos meninos da minha idade fazendo aquela maravilha, e eu ficava só na vontade de poder estar ali por um só instante, e me sentir um deles. Mas, isso nunca aconteceu.
Passei toda a minha infância sonhando em um dia poder treinar pelo menos uma vez o karatê, com todas aquelas pessoas que estavam ali treinando. Entretanto, isso ficou só nos meus sonhos, e doravante o tempo foi passando. Somente no ano de 2004, quando fui morar na cidade de Amargosa foi que tive o privilegio de ser convidado a treinar karatê. Tive o prazer de realizar meu sonho em um lugar onde poucos me conheciam. Foi uma das melhores coisas que me aconteceu. Realizar meu sonho de infância que era poder um dia treinar karatê. Treinei durante um ano e depois desisti, pois não estava tendo mais tempo disponível para treinar. E assim terminou o sonho desse esporte em minha vida.
Foi maravilhoso ver o karatê no ano de 2007 nos jogos Pan-americano. Fiquei muito feliz, mais nisso tudo tive uma infelicidade, pude presenciar uma atleta baiana da cidade de Santo Antonio de Jesus, perder seu sonho por falta de patrocínio. Ela não pode ir aos jogos Pan-americano do Rio 2007. Senti como se fosse comigo. Via em seus olhos a tristeza de ver seu grande sonho fugir de suas mãos.

O JUDÔ
Foi no ano 2000 que tive o primeiro contato com esse esporte. Eu era coroinha da Igreja Católica da cidade e muito amigo do Padre. As aulas de judô eram no salão paroquial, e por ser desde pequeno um menino forte, o Padre me perguntou se eu queria treinar judô. E disse se eu aceitasse, me daria uma bolsa. Eu respondi que não me interessava por esportes de contato.
O Padre pediu para o professor de judô conversar comigo para tentar me convencia a praticar o esporte. Ele, com toda paciência do mundo, veio até mim e fez o convite para eu fazer uma aula se eu não gostasse poderia sair. E assim mesmo eu fiz. Essa conversa foi num sábado, logo na segunda seguinte, fui fazer a aula. E gostei, continuei indo e me apaixonei pelo judô, que me fez crescer: como homem, como filho, como amigo. E com esse esporte tão respeitado e praticado no mundo todo, fui mudando o rumo da minha vida.
Hoje não tenho mais paixão pelo judô. Amo fazer judô. Minha vida é o judô. Estou cursando Educação Física extremamente motivada pelo judô que através de sua filosofia, me mostrou que o esporte é um dos meios mais fáceis de fazer uma integração social. Que o esporte faz com que todas as pessoas se coloquem no mesmo nível, e se respeitem, e não se descriminem. Isso tudo eu devo a filosofia do judô que nos ajuda a trilhar pelo caminho da verdade e da humildade fazendo o ser humano feliz.
Com três anos de prática do judô pude sentir na pele o que é se fazer um esporte. Vi nas Olimpíadas de Atenas no ano de 2004, como o esporte transforma a vida das pessoas. Pude visualizar o poder de integração social que o mundo do esporte pode proporcionar ao mundo, e neste momento em que as diferenças de cor, classe social e religiosa podem ser deixadas de lado e o que importa é o espírito esportivo que cada atleta tem. Vibrei e comemorei muito cada vitória dos judocas brasileiros. Essa foi a primeira vez que vivi uma nova experiência na vida esportiva.
Nas Olimpíadas de Atenas pude ver novas competições e ver o esporte que eu tanto amo ter um desempenho fantástico. Tivemos também a melhor participação do Brasil nos jogos Pan-americano do Rio de Janeiro no ano de 2007, e a maior alegria foi ver o judô brasileiro no topo do melhor judô do mundo. Foi uma alegria que não posso nem descrever. Só sei dizer que o esporte é um dos maiores responsáveis para hoje eu estar aqui contando um pouco da minha historia. Nunca pensei que a filosofia desse esporte pudesse me proporcionar uma mudança de vida. Mas nos dias de hoje, tudo que eu sou é influência dos esportes que tive a oportunidade de praticar.

CONCLUSÃO
Todos os fatos relatados anteriormente demonstram de onde foi que surgiu meu gosto pelo esporte e também o desejo e vocação para cursar a faculdade de Educação Física. E através deste breve resumo da História da Educação Física em Minha Vida, venho dizer-lhes que o homem através do esporte e do conhecimento de sua filosofia pode mudar o seu destino. E digo mais, nunca, jamais desista dos seus sonhos porque o futuro pertence àqueles que acreditam que seus sonhos podem se tornar realidade.

Estudante: Ricardo Oliveira da Anunciação Santos


Pesquisa Autobiográfica e a Educação Física

1 APRESENTAÇÃO
Esta pesquisa abordará os passos iniciais de Jamile Maria Gomes da Silva, em sua vida escolar relacionada com a Educação Física e alguns acontecimentos do esporte mundial e brasileiro.
2 DESENVOLVIMENTO
Meu nome é Jamile Maria Gomes das Silva. Nasci na cidade de Cruz das Almas, no estado da Bahia no dia 12 de maio de 1985.
Iniciei minha vida escolar no ano de 1989. Na escola da mesma cidade em que nasci, quando tinha quatro anos de idade, tive as mesmas dificuldades que qualquer criança teria ao ingresso em uma instituição escolar. Neste mesmo ano o esporte encontrava-se da seguinte forma: a seleção brasileira de futebol de campo foi ouro no campeonato sul-americano, enquanto que a seleção brasileira de futsal chegava ao seu topo neste mesmo ano.
Estava no jardim em 1990, já bem mais acostumada com o ambiente escolar, brincava e realizava os meus exercícios de repetições. Na Copa do Mundo de 1990 ocorreu mais uma vez a reunião de todos os paises campões como Brasil, Itália, Alemanha, Argentina entre outros. No caso da seleção brasileira, mesmo sendo constituída por jogadores de muitas conquistas, quem leva o titulo de tricampeã mundial é a Alemanha. No mesmo ano o time de vôlei feminino foi superado pela seleção da Rússia.
Em 1991 comecei minha alfabetização, os meus verdadeiros contatos com as “letrinhas”, ao tempo que ocorriam os jogos Pan-americanos com a participação de trinta e nove paises: neste ano Cuba teve um melhor desempenho conquistando 140 medalhas de ouro. O Brasil ficou na quarta posição no quadro de medalhas conquistando vinte e uma medalhas de ouro.
Minha primeira série foi cursada no colégio Comendador Temístocles, na cidade de Cruz das Almas. Mesmo fazendo a primeira serie do ensino fundamental, ainda não praticava atividade física regular, por não ter nenhum professor qualificado para exercer tal função. No ano de 1992, Rogério Sampaio foi ouro olímpico em Barcelona, na modalidade judô e Gustavo Borges, prata na natação.
Em 1993, continuei na mesma instituição escolar. Não ocorreram grandes mudanças em relação às praticas de exercício físico. Primeira vitória de Ayrton Sena em autódromo de Interlagos.
Em 1994, o Brasil sofre com a morte de Ayrton Sena, no mesmo ano o Brasil é tetracampeão de futebol na Copa do Mundo realizada nos Estados Unidos, e o time do São Paulo também é tetra campeão no Campeonato Paulista. Kid Jofre é campeão do campeonato amador de boxe.
Neste ano de 1994, na escola, os horários reservados para a recreação no intervalo eram destinados à realização de brincadeiras como pega-pega, esconde esconde,pícula ,sete pedras,carniça e outras.
Em 1996 fui para a quinta serie do ensino fundamental, no Colégio Municipal Cruzalmense o CEC. Daí em diante começou a ter aulas de Educação física, com horários específicos, quando eram realizadas atividades como vôlei e baleado. O professor não era formado na área de educação física. O vôlei de praia estréia nas olimpíadas de Atlanta, marcando 100 anos de sua existência, contando com a participação de 197 paises.
Em 1997 continuaram as mesmas práticas esportivas dentro do colégio. O Vasco da Gama se consagra tricampeão brasileiro. Neste ano o boxe recebe mais um titulo de campeão profissional. Seleção brasileira de basquete para cadeirantes fica em terceiro lugar festival no esportivo de cadeira de rodas.
Na sétima série as praticas esportivas na instituição continuaram da mesma forma. Já a França ganha a Copa do Mundo de 1998, e o Brasil perde a chance de ser pentacampeão mundial.
Nesse período ainda não sabia o quanto minha vida poderia mudar em relação à pratica de atividades físicas. Ainda continuava na mesma situação, nada de diferente acontecia em meu meio. Enquanto que no campo do Esporte Mundial, Popó disputa o título na categoria Superpena.
Em 2000 comecei a praticar dança na igreja de minha comunidade. Tal atividade fez com que me sentisse ainda melhor, embora a escola continuava na mesma rotina das atividades físicas. O Brasil ficava na trigésima sétima posição nas Olimpíadas. Já nas Paraolímpiadas o Brasil conseguiu seis medalhas de ouro e dez de prata.
Em 2002 e 2003 dei continuidade à prática da dança, decidindo não mais parar, foi a partir dessa atividade que me interessei pelo curso de Educação Física. Neste mesmo período Daine dos Santos treina o duplo-twist estendido. Nenhuma mulher jamais apresentou o exercício em uma competição internacional de ginástica. Diego Hipólito é o único brasileiro que já atingiu uma final de Mundial de Ginástica Artística: acabou em quarto lugar no solo tanto em Debrecen -2002 quanto em Anaheim -2003.
3 Conclusão
Esta pesquisa conta um pouco dos importantes acontecimentos Mundiais e internacionais para a historia do esporte, relacionada com os acontecimentos escolares da atual estudante de educação física do primeiro semestre, da Faculdade Maria Milza, na cidade da Cruz das Almas.
Estudante:Jamile Maria Gomes da Silva.

Memorial: Páginas da Minha Vida

APRESENTAÇÃO

Sou Rosidalva Costa dos Santos, filha de Noel Bonifácio dos Santos e Aurelice Santana Costa, tenho 33 anos de idade, de sexo feminino, minha profissão é professora, local de trabalho: Escola Municipal Antonio Carlos Souto, localizada na zona urbana do município de Laje, na praça Antonio Carlos Magalhães, localizada no Centro.
Minha estrutura familiar: Pais oriundos da zona rural do referido município, os dois são aposentados por idade, de raça negra. Ao todo são nove filhos, todos empregados, cinco já possuem formação superior e se encontram em processo de especialização.
Sou a quinta filha do casal, solteira, religião Católica praticante, acredito muito em Deus e tenho Jesus Cristo como razão da minha existência e grande mestre dos mestres. Tenho muitos valores, tendo como referência a moral e o respeito mútuo e os étnicos.
Muitos fatos marcaram o ano em que eu nasci (1974) no Brasil e no mundo:
* 1974 - Richard Nixon torna-se o primeiro presidente norte-americano a renunciar ao mandato, por causa do escândalo Watergate;
* 1974 - Início da Revolução dos Cravos;
* 1974 - A Embratel implanta o Sistema Brasileiro de Telecomunicações por Satélite (SBTC);
*1974 - Ernesto Geisel assume a Presidência;
*1974 - Descoberta de “Lucy”, o mais antigo fóssil de um ancestral do homemn na Etiópia;
*1974 - O dramaturgo brasileiro Oduvaldo Vianna Filho encena a peça Rasga Coração;
*1974 - Campeões Mundiais – Ginástica Artística- Equipe masculina do Japão e a Feminina URSS;
*1974 - Campeão Mundial OUTDOOR- Handebol -País Alemanha Oriental;
*1974 - Campeões WIMBLEDON- Tênis- Jimmy Connors (EUA) masculino e Chis Evert (EUA) feminine;
*1974 - Campeão Brasileiro – Voleibol- Paulistano( SP ) masculino
*1974 - Campeão da corrida de São Silvestre- Rafael Angel Pérez, país, Costa Rica;
*1974 - Campeão do Brasil da equipe McLaren- Émerson Fittipaldi;
*1974 - Boxe- Campeão Mundial do Peso Pesado- Muhammad Ali (EUA);
*1974- Futebol- Vencedor da copa do Mundo- País sede Alemanha- Campeão- Alemanha;
DESENVOLVIMENTO
Sou uma pessoa de origem rural com condição social média/ baixa, considero minha trajetória escolar difícil. Cursei as primeiras séries do Ensino Fundamental no Prédio Escolar Marise Rebouças, localizado na zona Rural do município, eram apenas duas salas de aula, um depósito, e uma área livre ande serviam o lanche. Lugar de boa aparência embora não houvesse sistema de água encanada, esgoto, nem de energia elétrica.
Meu início de alfabetização se deu mais ou menos aos oito anos de idade, por uma professora leiga da época, que só tinha cursado o antigo “MOBRAL”; era uma educação totalmente “tradicional”, só aprendia mesmo o “BE-A-BA” propriamente dito. No mesmo prédio citado acima, fiz o chamado 1º ano escolar, pois não havia no referido espaço separação por séries, um professor apenas atendia àquelas crianças, para que as primeiras aulas fossem de Educação Física.
Para dar continuidade ao processo de alfabetização, tive de me deslocar para as escolas da zona Urbana, onde enfrentei vários desafios, inclusive de andar a “pé” 20km por dia, devido o difícil acesso dos Meios de Transporte, como carro, moto, bicicleta etc. O tempo foi passando e assim conseguimos com muito esforço comprar uma casa na cidade, para dar continuidade aos estudos e procurar mais qualidade.
Fui matriculada no Centro Educacional, na 3ª série primária. As práticas de ensino também eram tradicionais, já havia professores com formação em magistério, ensino voltado para memorização de conteúdos. Trabalhava-se a questão de valores, através de momentos chamados “Centro Cívico”, onde se fazia manifestações à Pátria. É bom lembrar que mesmo assim não se falava ainda em aulas de Educação Física, pelo menos não era trabalhado.
Os quatro últimos anos do Ensino Fundamental (5ª á 8ª séries) e todo o ensino Médio (1° ao 3º ano) foram cursados no Colégio estadual Juvenília Peixoto Sampaio, formação em Magistério por opção, pois me identificava muito. Escolas tradicionais, conservadoras, maior parte do corpo docente com nível I. Quando foi a partir de 1992, já na 7ª série, foi que houve melhoria do quadro em relação à qualificação (quatro já haviam concluído o curso Superior apenas).
No que diz respeito às aulas e profissionais de Educação Física, na minha fase escolar é válido ressaltar a má formação dos professores que acredito ter contribuído para um trabalho mecânico. As aulas eram ministradas no turno oposto, mas mesmo assim, não se fazia um trabalho voltado para o conhecimento do corpo, ou seja a prática era totalmente desvinculada do saber. Passava-se muitos conteúdos teóricos, exercícios repetitivos e realizado sem conhecimento específico.
Atualmente nas escolas, já percebemos durante as aulas de Educação Física um trabalho voltado para a importância do corpo, da saúde, do lazer, da cultura, do esporte,etc. Porém, ainda existe uma escassez de profissionais qualificados na área para desenvolver um trabalho melhor e com qualidade. Outro aspecto que não podemos perder de vista é na composição do corpo docente da escola. Infelizmente, a direção da escola, a coordenação pedagógica e a Secretaria de Educação não dão devida importância na seleção do profissional de Educação Física, geralmente contratam professores de Português e de Matemática; depois Geografia História e Ciências e por último o de Educação Física. Certamente por falta de informação ou conhecimento. Saliento que esta disciplina vem contribuindo muito na valorização da cultura corporal, dos esportes e no processo de aprendizagem.
Em 1996, concluí o 2° grau em magistério e logo depois ingressei na educação através de concurso público nas primeiras séries iniciais onde trabalhei por cinco anos. Atualmente atuo em classes de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental.
A minha educação escolar foi tradicional e como educadora venho reproduzindo a formação que recebi na minha prática docente. Enfrentei muitas dificuldades e o desafio maior foi o de entender naquele momento os anseios da minha geração, numa época em que o papel do professor era simplesmente o de um transmissor de conhecimento e o aluno simples ouvinte. O tempo foi passando, o ensino sofreu várias mudanças e uma delas é exigência de um profissional qualificado.
Essa é a razão de ter procurado me qualificar, ampliando os meus estudos e ingressado na Faculdade. Cursando Pedagogia pela UNEB, já estou com uma visão mais ampla. já criticando a ordem curricular imposta que recebi e que reproduzi em toda minha história na educação. Essas novas concepções que tenho de educação tem me transformado em uma outra profissional e em outra pessoa. Acredito que daqui para frente que poderei aprimorar ainda mais minha profissão, na busca de uma formação continuada para alcançar as mudanças que ocorrem na sociedade, numa velocidade sem precedentes.
Essa jornada difícil também é marcada por algumas conquistas, sou comprometida com a aprendizagem dos meus alunos e sinto ter contribuído para o sucesso de muitos deles.
Atualmente, tenho repensado a minha prática pedagógica e percebo que não adianta ter uma proposta moderna, se não existir uma transformação na ação docente. Uma vez que, vivemos numa sociedade que traz consigo um novo perfil do professor, com maneiras diferentes de trabalhar, novos conflitos políticos e acima de tudo, consciência modificada.
Enfim, no exercício da minha docência tenho enfrentado muitos desafios, mas não hesito em buscar forças para assumir com eficiência, a profissão que escolhi por vocação.
Hoje faço especialização em Psicopedagogia pela instituição FACE, já no décimo módulo. Assim descobrir que tudo que sabemos ainda é pouco para o tanto que devemos saber, experimentar, conhecer.
Sempre gostei de atividades físicas, de esportes de um modo geral e já venho trabalhando com a disciplina de Educação Física há um bom tempo, com isso, despertou-me uma vontade imensa de me especializar na área, e foi assim que acabei prestando vestibular nesta instituição no curso tanto almejado e sonhado. É bom lembrar que é excelente e tem muita qualidade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi válido realizar este trabalho, uma vez que me permitiu lembrar um pouco da minha história de vida. Além do mais, tenho certeza que é lembrando do passado, vivendo o presente que melhor repensamos no futuro.
Todas as experiências vivenciadas desde minha infância, até os dias atuais, tanto na vida pessoal quanto profissional contribuíram fortemente para o sucesso da minha carreira de professora e acredito que as transformações ocorridas ao longo dos tempos sirvam de base para minha prática docente.
Tenho algumas expectativas para o futuro próximo: valorização do profissional de educação (gratificação, vantagens , respeito, etc.). Para garantirmos uma educação de qualidade é preciso que o professor que lute por seus ideais e respeite um ao outro, busque estar informado dos acontecimentos do Brasil e do Mundo e que possa contribuir de qualquer forma com a formação de uma sociedade igualitária e justa.
Valeu professor, forte abraço!

REFERÊNCIAS
BRACHT, V.A- Sociologia Crítica do Esporte. Uma Introdução.
ABRIL, Almanarque; 1999.

Estudante: Rosidalva Costa dos Santos.